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Não conheço nada que se aproxime mais da sensação de voar, que saltar de um baloiço a alta velocidade.
Sorrateira, saio pé ante pé. Há que aproveitar as ocasiões, que os baloiços são só dois e a procura é muita.
Ora vamos lá levantar voo. Motor a trabalhar, que é como quem diz, coração a bater forte e um, dois, três… pelo imenso céu fora, feliz e livre, sem asas nem avião.
Haverá coisa melhor?
Não sei nem conheço.
As aterragens é que são mais complicadas, mas nada que não se resolva. Basta levantar a cabeça e… uma impressão na nuca, umas estrelinhas a piscar, apaga-se a luz.
Torna-se a fazer dia, lá para o lado do hospital, ao som de um muito intrigado:
"Minha senhora, tem a certeza que foi um baloiço? São 7h da manhã e a menina está descalça e em pijama!"
Esta memória foi redigida pela Provecta Rainha da Escrita Esquisita, em resposta ao desafio do Valente Cavaleiro Dom Marco del Merlo
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