Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Senta-se na beira da cama. A mão a contornar a cabeça, da testa até à nuca, para depois reproduzir o arco nas costas. Os braços apoiados nos joelhos afastados, as mãos suspensas
Tudo passa ...
a baloiçar, até os dedos se encontrarem. Avaliados com cuidado, um a um, que cada um é único, são ordenados na ordem a que não podem fugir.
Pouso a mão no seu ombro e ajoelho-me a seus pés ...
Fazemos contas à vida?
para poder ser o chão que pisa.
Ergue a cabeça, sorri
Dedo mindinho,
seu vizinho,
pai de todos,
fura bolos,
mata piolhos,
Estão feitas as contas...
Depois rimos. Rimos muito e com vontade, com prazer, com dor, com medo e com raiva. Sem certezas mas a saber que tudo passa.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.