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Conversa de circunstância

por esquisita, em 09.05.25

 

Conversa de circunstância é isso mesmo: falar manso, sem necessidade de impor nem contrapor, de onde não se sai vencedor ou convencido. Tendo como pressuposto a igualdade de conhecimento para o assunto abordado, diz-se o que se tem a dizer, ouve-se o que é esperado ouvir, e cada um segue o seu caminho. Por ser só conversa e dado que a circunstância é obscura, não é certamente daqui que vai nascer luz, logo não paga a pena que uma pessoa se irrite cada vez que lhe repetem “Nunca vamos saber o que realmente aconteceu!”.

Mas não vamos, porquê?

 

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A moeda

por esquisita, em 09.04.25

 

A mudança acontece a cada instante, numa sequência contínua quase imperceptível no imediato. Quanto menos tempo se conhece, mais lento se afigura o mudar. Adiante será diferente, mas enquanto nos for favorável, a mudança é bem-vinda e dizemos crescer. Temos pressa.

Pontualmente, destacam-se solavancos de tempo acelerado a assinalar o avanço. A primeira grande transformação física, implica perder. Temos receio.

Crescer no mesmo sentido e mudar em sintonia com os demais, traz segurança.

 

A poucos dias de ver consumada a inevitável queda,

 

Não será outra coisa?

Não! É uma moeda!

 

Ao velho método, “quem tem pressa usa a linha e a porta, quem tem medo compra um cão”, foi acrescentada uma fantasia desconhecida. A historieta, que até tem um certo encanto, propõe que se edifique, nos baldios da imaginação coletiva, um castelo de tijolo branco de leite. Para que tome forma, é esperado que cada um assuma o papel que lhe cabe, sem mais quê nem porquê.

 

prestes a ser fada e em dificuldades para lhe vestir a pele, 

 

Um brinquedo, um livro?

Não! Os outros tiveram uma moeda!

 

Se para uns é só seguir o guião, outros esbarram nas miudezas da narrativa. O magnífico palácio é construído mediante uma transação noturna e pago em dinheiro vivo. O dinheiro é sujo, o dinheiro suja. Os lençois são limpos, querem-se puros.

 

não consigo evitar ser tal como sou,

 

Não existe! É uma invenção!

 

nem fugir ao medo de te limitar com as minhas barreiras.

 

Acreditas em mim?

Acredito! …

Mas ela vai trazer-me uma moeda!

 

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21

por esquisita, em 13.03.25

 

Agora que tenho vinte e um anos de idade, nasceu-me um menino. Depois de casar vim morar com os meus sogros e vivemos todos juntos em boa paz.

Por uns tempos andei desanimada. Ao invés de outras que rápido alcançam, eu demorei. A minha sogra sempre me acarinhou, para que tivesse fé que cada coisa vem na altura certa. Com ela também assim foi, e eu não devo estranhar, porque agora pertenço a uma família de filhos únicos que às vezes tardam. É uma boa mulher. A ela chamo mãe, como é costume, e faço gosto nisso.

Depois, enquanto andei de esperanças, não me chegaram os enjoos nem os desejos, só uma moleza pouca nos primeiros tempos que logo passou, o que ganhei foi medo. Não medo de dores ou sofrimento, mas o medo de perder a criança. Tornei-me cismática, como nunca tinha sido. Para me sossegar, dizia a minha sogra que pôr um filho ao mundo não tem mistério nenhum e que havíamos de falar a uma parteira para vir a casa ajudar-me a dar a luz e cuidar de tudo o resto. Mas eu comecei a empreender no por aí se fala: das crianças atravessadas, das que vêm de pés, das que trazem o cordão enrolado no pescoço. Vinha-me à lembrança o sucedido a uma rapariga da minha criação, que Deus a tenha! A comadre não lhe conseguiu valer, o médico já chegou tarde, perderam-se os dois, ela e o anjinho, que Deus os tenha. De maneira que ganhei amizade à minha sogra, e não foi por não lhe ter respeito que na minha cabeça foram se pondo outras ideias para quando viesse a minha hora. Como não quero criar desavenças, ao princípio não disse nada a ninguém. Só mais para o fim falei ao meu homem. Ele é muito meu amigo, sabe ouvir das minhas razões. Contei-lhe que fazia tenção que as coisas fossem de outro jeito, ao que ele respondeu que se fazia como eu entendesse melhor.  Eu achei por bem que nascesse no hospital e foi assim que aconteceu. Poucas são as que fazem como eu, mas não me arrependo. Tive um menino são e escorreito que há-de ser um homem grande e forte, se Deus quiser. Quem sabe seja este o único.

 

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Está errado!

por esquisita, em 17.02.25

 

“Num se debe escreber nas paredes!” pensei eu, depois sorri.

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As palavras ditas até se podem ajeitar ao padrão, mas quando se tem a pronúncia entranhada no pensamento, não é o desvio que determina o que é certo ou é errado.

 

Em querendo, a gente entende-se!

 

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15

por esquisita, em 05.02.25

 

Para trás ficaram os 9

Agora que tenho quinze anos de idade, vim trabalhar para a cidade, servir em casa do irmão da senhora. Ela não era má pessoa. Não sei se por gostar de mim ou por ter pena de nós, mas não ralhava muito e dava-me sempre alguma coisa para levar aos meus irmãos, quando ia a casa, ao domingo à tarde, depois de arrumar a cozinha. Eu estava acostumada àquele serviço, não pensava em sair dali e ir para longe, onde as tardes de domingo não chegam para ir ver os meus pais. Mas o irmão dela precisava de uma rapariga séria e trabalhadora, acertaram as coisas e a senhora disse-lhe que podia ficar comigo. 

Ele é doutor de leis, muito conhecido. Aqui, faço os trabalhos de dentro mais leves e sou eu que limpo o escritório. Despacho tudo de carreira e torno a pôr as coisas ao sítio, sem tirar os papeis da ordem nem desmarcar os livros. Não me enleio a ler o que está escrito, porque é melhor que pensem que desaprendi o pouco que sei ler. Também sou eu que vou atender as visitas à porta. Recebem gente importante, por isso deram-me uma farda para estar bem apresentada, e fiquei com um casaco de fazenda que a senhora já não usa, para quando a acompanho até à igreja. O senhor doutor diz que eu devo ir e voltar com ela, mas não preciso de entrar, posso esperar no adro, porque ninguém deve ser obrigado a assistir à missa. Ele diz isto e outras coisas que não percebo. São outros costumes, outras ideias. Como é um homem muito estudado, deve saber o que diz, mas a minha mãe, quando soube desses ditos, logo me avisou que se eu não entrar para receber a sagrada eucaristia, tenho a minha alma perdida.

 

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Curiosidade

por esquisita, em 16.01.25

 

"[...] digo, pois, aonde pode ir uma dona com barbas? [...]"

 

“Nome?”

“Dorinda”

“É casada?”

“O que é que isso lhe interessa?”, expresso apenas pelo erguer da sobrancelha.

“Só por curiosidade”, e insiste, “É?” ainda seguro da sua posição dominante como entrevistador.

Ela resiste ao uso das palavras. Como resposta, mete a mão ao decote. Vê-o corar, apanhado de surpresa. Talvez espere que dali vá sair um coelho (branco). Eventualmente nunca conheceu outra que guardasse os seus pertences mais valiosos entre as mamas e o soutien. Pode até nunca se ter cruzado com uma dessas, como esta, que desencantam das profundezas do peito um molho de chaves e as fazem balançar no indicador, em frente dos olhos curiosos, para lhes satisfazerem a curiosidade.

Escapa-lhe o sentido daquele gesto, não vai além da hipótese de um convite insinuado a despropósito e, ainda assim, por instantes passa-lhe pela cabeça a ideia de ter visto uma mancha indelével numa das chaves.

Discretamente, para não dar parte de fraco, estuda-lhe o rosto tentando adivinhar. Entrevê uma penugem rala no contorno dos lábios que, até então, lhe tinha passado despercebida. Estranha o facto sem se demorar no curioso sombreado, porque, entretanto, mais insólito lhe parece que o tilintar das chaves tenha crescido até se transformar no tumulto de cavalos avançando na sua direção. Sente-se inquieto e no peito o coração acompanha a cavalgada. O olhar desvia-se no sentido da janela panorâmica. Tudo o que a vista pode alcançar a partir do sétimo andar desta torre, vem, como de costume, ao seu encontro pela avenida. Nada de novo. Do tropel imaginado, não há sinal, nem avista bravos cavaleiros galopando em auxílio dela. Provavelmente, ela nem tem irmãos. Põe mão às rédeas da fantasia, torna a serenar, disposto a deixar claro que por mais despropositadas que sejam as suas questões, terão de ser respondidas. Encara-a, determinado repete “É casada!?”

E é então que ele vê (claramente visto) o reflexo azul da mais negra barba que alguma vez imaginou no rosto de uma mulher.

“Sou viúva!”

 

 

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Posso?

por esquisita, em 08.12.24

 

Em madrugada escura, quase inverno, desperta ao lado de uma duvidosa dama de pés gelados, que sem cerimónia lhe enrodilha os lençois. Estremunhado, demora a reconhecer um certo estafermo que, desde algum tempo, lhe anda a morder os calcanhares e com quem não quer conversa. Deixa-se ficar deitado, aconchega a manta ao pescoço, guarda uma das mãos sob a almofada, a outra entremeada nos joelhos, e vai com a ponta do pé a roçar nas asperezas do lençol para tentar devolver-lhe a lisura. Tem o sono perdido, espera, pelo menos, recuperar o calor do colchão. Pōe-se então a cismar se, a meio caminho entre os setenta e os oitenta, não teria já idade suficiente para reclamar o direito de ser velho. Aos olhos do mundo apresenta-se em primeiro lugar a imagem, e por isso espelha no pensamento a pele enrugada, o cabelo ralo e branco, as costas curvadas. Com redobrada atenção, mira tudo o mais que lhe parece ser sinal inequívoco à vista de todos, sem que lhe pareça suficiente, Não chega… Pela figura, já conquistara o título, mas para poder aspirar ao direito de ser velho, era escasso. Vem-lhe depois à ideia, trazer as maleitas a seu favor. Talvez um atestado, a certificar o colesterol, ou as cataratas ou nem que fosse o catarro, o tornasse velho por direito, Talvez… mas, pensando melhor, tal documento, a existir, só lhe traria problemas. Num acesso de rigor, podiam declarar-lhe falhas de memória, distrações, uma ou outra pequena confusão. Daí a perder o direito de usar a sua própria cabeça, era um passo, sabia-o bem. Para ganhar um direito, perdia outro. Resolve dar a volta, e vira-se para o lado do sentimento, arrastando consigo o cobertor das angústias. Mas no lugar vago, guardado para a solidão, já se tinha aninhado de novo, o raio da bicha, que só de cabeças tinha muitas, (como a de Silvalde) a ensarilhar-lhe a viuvez, com as dores nas articulações e outros desgostos, grandes e pequenos, que de momento não tinha lembrança de quais eram. Que atrevimento! Nem na cama, um homem pode ter sossego! Teria de pedir autorização? Como tudo o que é demasiado grande, a questão deixa de lhe caber na cabeça, escorre para o estômago, como azia, e acaba por lhe sair pelos pulmões, em alto e bom som, a ecoar pela casa,  POSSO SER VELHO?

Do quarto ao lado, a mãe que nunca dorme, e só fala durante o sono, responde num fiozinho de voz, Ainda não!

 

 

 

 

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Desforra

por esquisita, em 05.08.24

 

Assim, comunicado sem mais rodeios, Ficas com ele, e ficas bem servida, que eu já não dou conta do recado!, maior foi o efeito produzido pela secura de se dizer já não capaz, do que o abalo de ser entregue a outro, como um embrulho despachado pelo recoveiro. Por persistência, até ao algoz se pode ganhar apego. É verdade que cairia melhor, Quero aproveitar os anos que me restam, ou mais suave ainda, Vou gozar a vida, no entanto, é sabido, esse tipo de tretas não fazem o género. De qualquer forma, é possível entrever no autoproclamado declínio a tentativa de manter alguma dignidade na despedida, e em simultâneo, a vontade de assegurar a contento de todos a questão do legado.
Ultrapassada a comoção, relevada a falta, passa-se, sem mágoa, nem oposição, para as mãos do rapazinho a carvão (tanto ão, ão, ão, só pode ser cinismo) que durante anos e anos assistiu sorridente, do alto da sua sóbria moldura, ao espetáculo periódico de desmedido pavor. Músculos e tendões retesados, respiração suspensa, testa encarquilhada, triste figura. Muito triste, mesmo! É medo, sim. Chamem-lhe irracional, aconselhem com quaisquer 10 tostões de psicologia de bolso, e a coberto de um enigmático cheque recebido na infância, digam que é trauma. Seja o que for, não é paralisante, por isso lá se voltava, e volta a contragosto, como quem se entrega à tortura, tendo uma única condição: ser a primeira.
Requisito assegurado, transação aprovada. Desse dia em diante, cada visita continuaria a correr nas turbulentas águas mansas do costume, não se desse o caso do rapazinho – agora um homem bem parecido, como fazia prever o esboço, e habilitado à função, por contágio dos diplomas junto os quais o pai o pendurou – ter o péssimo costume de acolher e dispensar com um par de beijos (em caso de dúvida, o problema não está no número). Conhecemo-nos? Sim, sim, sou o do retrato!
Ainda que só cumprimento, mecanizado e despido de afeto, beijos são muito mais que beijos. Vê-los recusados dói. Pode esquadrinhar a fonte à vontade, que desta boca não leva nenhum!

 

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Carnaval

por esquisita, em 24.07.24

 

Nem sobre os recomendados, ou os descobertos por acaso, nem os “no tempo certo”, ou os "antes do tempo". Isto estava destinado a ser sobre os “depois do tempo”, ou seja, os que tinham tudo para ser excelentes, mas por atraso na leitura acabaram insossos.
Espera-se compreensão, depois de

“Quando você se requebrar,
caia por cima de mim,
Caia por cima de mim,
caia por cima de mim”

é impossível, não transviar.
De qualquer forma, se é para dizer o que já foi dito, que seja asneira…

“Isto anda tudo baralhado! No meu tempo…”
“Ò senhor, no seu tempo, o quê!? O tempo não é seu, é de quem o faz!”
“Mas isto é um carnaval! Dantes…”
“Dantes, também andava você feito gaja boa, ou pensa que eu não me lembro!? Batom vermelho, salto agulha e pernas ao léu, com as meias a encher-lhe o soutien! Tudo como manda o figurino!”
“E isso, o que tem!? Olhe que eu como senhorita até era muito elegante, e..."
“ E fácil de engatar!”
“... e são três dias, para uma pessoa não morrer parva, depois acabou-se!
“Pois, pois, chega às cinzas e veste a farpela de Don Juan Conquistador. Todo bem falante, armado em espadachim de língua afiada e o paleio mais retorcido que os bigodes!
“ [...] ”
“ Então!?” Não diz nada?”
“ [...] ”
“ Entupiu? Desembuche, homem!”
“ Não é Don Juan… É ZORRO!!! Anda tudo baralhado!”

“Quando você se requebrar,
caia por cima de mim,
Caia por cima de mim,
caia por cima de mim”

 


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Contratempo

por esquisita, em 19.07.24

 

Dantes usava-se colocar um cartãozinho de visita na caixa de correio, na falta de melhor, O very British neighbour, nunca, nem bom dia, nem good evening (isento de verbo). Pouco gasta dessas etiquetas, não sabe ou não gosta, muito menos por delicadeza tem precisão de lhes dar uso, já que para compensar a frieza afónica, ladra desalmadamente o bicho de roda baixa e pêlo raso que lhe faz sombra. Que fofinho! Lá vem ele a descer das alturas, tão acima e já se pode ouvir, 5 ... 4 ... 3 ... 2 ... 1… r/c, abre-se a porta do elevador, Atenção! e a piranha saltitante não faz cerimónia para cravar a dentuça no calcanhar desprevenido, Tarde demais. Ó vizinho, então a trela? Logo hoje, que fazem tanta falta as pernas para ir votar! Nem sequer so, só Sorry, e muda censura, não tivesse voltado atrás por causa do CC e a esta hora já tinha cumprido o seu dever cívico. Mas, vá lá, uma palavrinha, Tem blood? Tem, e a riqueza do dono, tubarão portátil, depois de lhe sentir o gosto, entra numa tal histeria, que a do térreo direito se vê na necessidade de acudir ao Aquiles abrindo a porta da rua, para deixar o animal ir ladrar pró diabo que o leve. É que já não há quem o possa ouvir! Que aquilo foi perrice dela para também pôr o cão a correr daqui pra fora, lá isso foi. Não é segredo para ninguém a guerra de cães e gatos, entre os dois. Assim, tratar-se a mazela com mais sossego, apesar dos repentes vingativos, tem veia humanitária. Vem o estojo de primeiros socorros, Vai arder! Pois que arda, se é para curar! E leva mais um penso rápido, não vá o calibre dos furos, que é escasso para as tripas finas, ser o bastante para as grossas. Que gracinha tão gasta! Agora descanso, que não mata mas mói. Mas ainda falta a obrigação! Siga pela viela da escola, mais curta, logo mais rápida. O quê!? Aquele matagal com ervas pelo pescoço!? Já se devia ter subido, a bater à porta da presidenta, para saber se aquilo é serviço! Isso é que não! Não vá incomodar a senhora com miudezas, em plena época de safra! De qualquer forma seria escusado, já que anda surda ao ladrar dos cães. Seja como for, está muito bem assim. Devemos estimular o crescimento das espontâneas que nos embelezam os caminhos. Mas se é passagem pública e está feita selva! Procurem-se alternativas, preserve-se a dádiva da mãe natureza! E a bicheza? Igual, claro está! O “filho” da vizinha, nas suas escapadelas higiénicas, também volta cheio de pulgas e carraças, e não é por isso que ela o vai impedir de socializar com os da colónia. E por falar em colónia, aquilo nunca mais pára de crescer! Faltam fundos, não dá para tudo, ele é ração, ele é abrigos, ele é vacinas, fica a faltar para para esterilizações. Esterilizações!? Credo! E a mãe natureza aprova? Até agradece a ajuda para manter o equilíbrio! Se houvesse mais consciência, mais gente a aderir, vivíamos num mundo melhor. Muito me conta sobre o paraíso, Pois se assim é, podia organizar-se uma quermesse, sempre se juntavam uns trocos em favor da causa. Isso já não se usa! As causas? É o que mais se usa! Vamos lá acabar com o disparate que, não tarda, o inglês há-de querer voltar a entrar e ainda lhe prega outra ferradela! Foje! Então, não ia botar? Esqueça!

 

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