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À primeira hora, antes de chegar
seria fermento, terra a levedar
Desse chão se vai erguer,
pela vontade de outro dia,
a fome de amanhecer
Que nome lhe posso dar?
Não sei...
Tempo que é agora, antes de partir
acende a fogueira de algum existir
Nessa chama, a arder, a alastrar
como sopro, semente de cinza,
sem ter um nome,
teima em lavrar
Posto está o sol, depois de brilhar
derrete nas águas o sal desse mar
Sopra vento que anoitece,
alisa a onda que embala,
cala a luz e adormece
Se amanhã, à primeira hora,
se pode tornar chamar,
não sei...
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