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Forte Muro, falta-te força, sobra-te a sombra
É a mim que queres ouvir?
Guardaste com fogo a fraca fronteira
da casa caída
Agora,
receias ruir...
Foste frente caiada, cal viva
na parede suja e esquecida
Agora,
atormenta-te o porvir...
Foste barreira, muralha erguida
no erro de temer errar
Não temas agora perguntar
O que pode a paliçada
que não se pode transpor?
Pode o tempo, pode a vida?
Pode abrigar o amor?
Fraco Muro, se me ouves,
não esperes ouvir por mim,
as respostas que procuro, mas não tenho
Sou só perguntas sem fim!
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