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Venho da água,
O meu mar mãe azul, profundo e poderoso,
sem poder contrariar a força
emergente da terra,
por raiva a isola em espuma branca
e a veste de eterno verde,
O meu mar é mãe
tanto quanto o verde mar pai,
é água de que nasci,
a salgar de branco a disputa pela terra
que o obriga a recuar,
rasgando caminhos líquidos de azul
Foi da água que vim,
é o mar que junta o que sou
Vivo em busca do nome das coisas. Da origem ao fim, tudo me preenche com perguntas. Mas não é minha a ideia de estabelecer o fim do universo no limite do que não se pode nomear.
Seria pouco para ser tudo.
Ainda que fosse possível, não quero tudo explicado.
Pouco me importa o nome do mensageiro que espalha a ordem, ou dos músculos que se contraem, para me fazer arrepiar a pele.
Basta-me reconhecer a música, no silêncio do teu sono.
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