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Quase uma semana, e mantém-se esta sensação de pescoço varado por seta que me arranha a garganta e enrouquece a voz.
Se falo, é um dizer grave e grosso, como o falar áspero, que tão bem sei e uso, mas não devo, para recusar leite e mel que me oferecem.
A quem culpar, se não cresci? A quem, se não a mim?
Então, calo, em silêncio, para não ferir.
Se ainda me tremem as pernas?
Ainda!
Se os joelhos se dobram sem querer?
Também!
A quem importa o meu terror se não dei um passo em frente... se não cresci!
De todas as imagens recolhidas em nichos, que do alto das peanhas, ilustraram o meu catecismo, nenhuma outra mais do que essa, produziu em mim maior efeito.
Quase uma vida completa, toda a que tenho e a que tive desde então, e mantém-se esta sensação!
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