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Quem sabe, seja por em outros tempos,
que não estes de tanta ausência,
que agora vivo, nunca me ter sido dado a conhecer,
nem por um instante, que aos agora faltam,
também sobravam lugares vazios, falhas e frio, talvez…
Quem sabe, seja eu hoje, dia do presépio e do pinheiro,
a levantar-me cedo para pintar os olhos de cor e brilho,
a retocar os lábios com o meu melhor sorriso,
e com esse alindar singelo, sem fingimento,
queira que ninguém sinta diferente do que, então, senti.
No dia seguinte, sacode-se o pinheiro,
o Natal evapora, só madeira seca,
sopra-se o presépio,
o Natal esquece, só barro oco,
mas a mãe que foi, é.
como a mãe que sou,
(quem sabe?) continuará a ser, talvez…
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