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O problema está no ponteiro. Sem ponteiro, o tempo passa e não se vê. Conserta-me aqui o ponteiro, que os minutos não me chegam para saber que horas são. Isto é coisa muito antiga e de valor! Antes de mim, dos meus pais e antes dos meus pais, dos pais deles, e por aí adiante, mas ao invés… Têm lá calma que ainda atiras o relógio para antes do princípio do tempo! Quero eu dizer, que vem detrás e fazia gosto de o mandar lá bem para a frente, para quem vier depois! Que o recebeste de um tempo que já não há, e contas que chegue a um tempo que não existe! Deixa-te lá de filosofias e vê se me consegues compor o ponteiro! Tens aqui o bocado que se partiu… Trabalho de relojoeiro, eu sou só um amador! Já corri tudo, relojoeiro não há. Estragou, avariou, deita fora e compra outro. Não há vagar, não há tempo! Então o ponteiro não faz falta, se não há tempo para contar. Desconversamos, outra vez? Que castigo! Vou ver o que posso. Isto trabalha? Certinho como um relógio! Vai-te… Não te chateies e desenrasca-me o ponteiro ! Está parado! Falta-lhe a corda. Vou ver se te safo isto da melhor maneira. Deixa a chave. Não a tenho! Nem antes de mim os meus pais, nem antes dos meus pais, os pais deles, e por aí adiante, mas ao invés…
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