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Ninguém viu, não houve nada,
Está quieto!
Fica calada!
Nem um só
amigo,
conhecido,
uma qualquer alma penada
capaz de olhos de ver
E sem que se veja coisa alguma,
o que há?
Nada!
Acaso alguém ouviu?
No quintal,
paredes meias,
nem vivizinha,
nem gente estranha
Ninguém!
Pois se ouve,
pois se houve…
Não dei conta!
Arrancadas as telhas
do telhado,
derrubadas as paredes,
não sobram tábuas
ao soalho
O que resta?
Nada!
A terra engole a casa…
Como é Possível!
Um horror!
Vou dizer que foste tu
Vais dizer que a culpa é minha
Vão dizer e vão falar
Já esperava!
Eu bem sabia!
Vão lavar as mãos
em palavras,
e encher a boca vazia,
com o que não
viram, nem ouviram
E agora que é tarde,
não conseguem calar!
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