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Estava eu tão sossegada…
E o homem todo empertigado
a explicar que aquilo era poema
E eu muito calada a discorrer
que de poesia não percebo
nada,
e que se troco as palavras é por vício
de encontar eco nas coisas erradas
E além disso, mais
nada!
E o doutor muito ilustrado,
profundo conhecedor do assunto
a examinar a estante vazia,
sem perceber que ali não há
nada!
Estava eu tão sossegada…
Ó mãe dá-me água!
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