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Vivo em busca do nome das coisas. Da origem ao fim, tudo me preenche com perguntas. Mas não é minha a ideia de estabelecer o fim do universo no limite do que não se pode nomear.
Seria pouco para ser tudo.
Ainda que fosse possível, não quero tudo explicado.
Pouco me importa o nome do mensageiro que espalha a ordem, ou dos músculos que se contraem, para me fazer arrepiar a pele.
Basta-me reconhecer a música, no silêncio do teu sono.
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