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Insignificante grão de areia, único e indistinto, absolutamente solto, mas sem ser livre. Rola e voa, mas só o sopro o fará duna, se a água não o levar. Nenhum outro toma o seu lugar porque não há sítio que lhe pertença e todo sítio é seu.
Tantas voltas dará, entre tantos e como todos, até ser pó. Depois do pó, nada, ou vento, ou mar ou tudo o que sempre foi.
Sabe-se mínimo e quer-se mínimo para ser imenso no areal, e só no areal é grande sem nunca ser o areal.
Quem sabe se não foi o grão de areia que gripou o rolamento, que encravou o mecanismo, que fez parar a máquina, que… Que me vai trocar as voltas. É melhor ir ver, antes que me estrague o fim de semana.
Insignificante grão de areia!
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