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Coisa triste, primeiro Natal de orfandade
Coisa feia, ir cortar pinheiro à mata
para o fazer coroar com estrela de cartão
Por sorte, a fortuna antiga entope a pia
Fica a cozinha alagada, como manda a tradição
Vem o pastor, mago da chave inglesa
e as suas ovelhas com pezinhos de lã
Vem a lavadeira, de mangas arregaçadas
traz rodo e panos do chão
Secam as águas
Toca a banda uma marcha desafinada
ainda mais azul
Coisa estranha, que não se suspenda o Natal por falta
Coisa boa, o que ficou
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