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A mudança acontece a cada instante, numa sequência contínua quase imperceptível no imediato. Quanto menos tempo se conhece, mais lento se afigura o mudar. Adiante será diferente, mas enquanto nos for favorável, a mudança é bem-vinda e dizemos crescer. Temos pressa.
Pontualmente, destacam-se solavancos de tempo acelerado a assinalar o avanço. A primeira grande transformação física, implica perder. Temos receio.
Crescer no mesmo sentido e mudar em sintonia com os demais, traz segurança.
A poucos dias de ver consumada a inevitável queda,
Não será outra coisa?
Não! É uma moeda!
Ao velho método, “quem tem pressa usa a linha e a porta, quem tem medo compra um cão”, foi acrescentada uma fantasia desconhecida. A historieta, que até tem um certo encanto, propõe que se edifique, nos baldios da imaginação coletiva, um castelo de tijolo branco de leite. Para que tome forma, é esperado que cada um assuma o papel que lhe cabe, sem mais quê nem porquê.
prestes a ser fada e em dificuldades para lhe vestir a pele,
Um brinquedo, um livro?
Não! Os outros tiveram uma moeda!
Se para uns é só seguir o guião, outros esbarram nas miudezas da narrativa. O magnífico palácio é construído mediante uma transação noturna e pago em dinheiro vivo. O dinheiro é sujo, o dinheiro suja. Os lençois são limpos, querem-se puros.
não consigo evitar ser tal como sou,
Não existe! É uma invenção!
nem fugir ao medo de te limitar com as minhas barreiras.
Acreditas em mim?
Acredito! …
Mas ela vai trazer-me uma moeda!
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