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Não sabes quem é esse homem que me dá a mão, na foto que nos tiraram ontem neste mesmo lugar.
Zangas-te,
não conheces esse velho, nunca o viste antes, nem se parece com ninguém que alguma vez se tenha cruzado contigo.
Sem outro sítio onde te possa encontrar que não seja o momento, evito que se desperdice em argumentos. Se esse homem, que ainda não é velho, pudesse, serias tu. Não insisto e ainda assim,
Entristeces,
porque, mesmo que já não tenhas nome para me dar, sabes quem eu sou na foto que nos tiraram ontem neste mesmo lugar, mas esse homem que me dá a mão, não sabes que é.
“ Viva a vida em cada instante,
aproveite cada momento como se não existisse
passado nem futuro ”
Deve ser isto!
Conversa de circunstância é isso mesmo: falar manso, sem necessidade de impor nem contrapor, de onde não se sai vencedor ou convencido. Tendo como pressuposto a igualdade de conhecimento para o assunto abordado, diz-se o que se tem a dizer, ouve-se o que é esperado ouvir, e cada um segue o seu caminho. Por ser só conversa e dado que a circunstância é obscura, não é certamente daqui que vai nascer luz, logo não paga a pena que uma pessoa se irrite cada vez que lhe repetem “Nunca vamos saber o que realmente aconteceu!”.
Mas não vamos, porquê?
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